19 de ago. de 2011

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

(Vinicius de Moraes)

NINFAS!

Hoje é um dia muito especial, muito não, extremamente. É o meu dia e das minhas amigas lindas, aquelas que me ensinaram o valor de uma amizade e quão forte e duradora tal pode ser também. São 6 anos de bloco embora não aparente, 6 anos de uma amizade que já rendeu muitas coisas e tenham certeza não um único momento se quer nessa vida que eu vou deixar vocês de lado.
Aprendi uma lição de vida nesse tempo e o melhor tive certeza que em nenhum momento dessa vida eu vou estar sozinha, por que simplesmente tenho vocês.

É engraçado porque durante toda a minha infância eu nunca esperei que na minha fase adulta ainda ia precisar tanto das minhas amigas e que ia ser tão bom te-las ao meu lado.
 Aprendi com vocês que a palavra amizade tem um significado que vai muito além da palavra amigo, tem muito mais tem irmandade, sabedoria e compreensão. Mesmo que não tenhamos o mesmo sangue somos irmãs, uma com cada jeito, com cada gosto, opinião e conselhos diferentes, mas que nunca me abandoram que me dão bronca, que me cuidam, e que me fazem feliz pelo fato de terem aparecido para alegrar os meus dias, é coisa de rotina já é difícil ficar um dia sem ver pelo menos e ai vocês não tem ideia de como foi duro ficar um ano inteiro longe, mas eu aguentei por que preferi acreditar que a nossa amizade ia ultrapassar todas as barreiras, quilômetros ou horas, sempre, e não me enganei. Encontro em vocês um conjunto perfeito de qualidades que uma amiga deve ter, apesar das brigas, ofensas, chingões, a gente se ama e isso ninguém pode negar. Então, parabéns por tudo que já conquistamos até aqui e vamos seguir esperando sempre mais!